01/05/2018

Rio cheio e meu poema

De certo modo, o meu poema, bem assim o texto em prosa (que eu faço), é feito como um rio que se enche de água da chuva, caindo aos pingos soltos e em muita quantidade, em qualquer lugar onde estou.
Depois de serem juntas as gotas e postas em ordem (no canto certo) — sob a tempestade das ideias ou a calmaria dos pensamentos , formam a nascente (que é a introdução textual), o leito ou curso d’água (que é o desenvolvimento da obra em capítulos) e a foz ou desembocadura (que é a conclusão do trabalho com a sua contribuição para o mundo).
Essa é uma ilustração da dificuldade que sinto e do esforço desprendido, na técnica de escrever. Tal sequência reprodutiva estende-se a outras semelhanças e a determinadas diferenças que melhor caberiam em um "ensaio inspiracional maçante", sendo inconveniente aqui. 
Tal comparação é sugestiva para estimular outra pessoa que também sinta bloqueio mental quando escreve — porque sugiro que ela possa achar um jeito criativo com fragmentos e, ao mesmo tempo, composto como esse. Não queira ansiosa que o seu escrito já se apresente logo, de saída, como "um rio cheio de ideias perfeitas"; também seja uma técnica, se não nasceu artista; e mais uma proposta: escrevendo bonito ou não, tente escrever bem.
Com exceção das mentes geniais, existe quase sempre um percurso muito longo a ser percorrido no envolvimento criativo — desde a nascente do "rio textual" até a sua desembocadura no "mar do conhecimento".

23/11/2017

Facho da criação

    Facho de luz da inspiração
Eu acho que o escritor/
sempre escreve iluminado,/
ouvindo a voz ou chamado/
de algum gênio criador./
Sob a luz do refletor/
que "essa pessoa" irradia,/
ele reinventa ou cria /
em "qualquer fase da Lua"*,/ 
pois o farol continua/
quando escurece o dia... 
Notas
Essa estrofe nasceu do facho de luz azul que eu copiei da Internet para o meu "blog escritor valdir". 
* A expressão "qualquer fase da Lua" refere-se às suas quatro estações, como também a certos períodos "atípicos" durante uma dessas. 

19/01/2017

Apresentação, missão e objetivos deste Blog

O nosso "nome de guerra, ou melhor, nome de paz" como pretenso Escritor, Poeta e Revisor de texto é Valdir Loureiro. 

Essa escolha foi difícil por causa de muitos homônimos (com mesmo nome e sobrenome)

Somos um pretenso "escritor em verso" (querendo ser "poeta") e "escritor em prosa", como também, "revisor de texto amador" (visto não sermos um profissional que vive desse ramo)

Se pudéssemos escolher um cognome, bem poderia ser um destes: "O Intelectual Simples", "O Elegante na Escrita (ou no Estilo)", "O Crítico Moderado (ou de Bom Humor)", "O Conclusivo", "O Seletivo", "O  Perfeccionista". 

Seletivo e perfeccionista, já somos. Queremos muito ser parecido com O Intelectual Simples, isto é, aquele que expressa uma ideia complicada na forma simplificada, com elegância no estilo e, ainda se puder, de maneira crítica, bem-humorado. 

Cada um desses tem sempre virtude e defeito. Imitando aqui um provérbio, "não há bom sem defeito nem ruim sem bom efeito". 

Mas não é o autor que faz a escolha acima: é seu estilo que a sugere ao mundo, e o público leitor percebe ou consagra no decorrer dos anos; pode até nem ser caracterizada antonomásia nenhuma. 

Missão deste blog — divulgar os nossos escritos, como Autor.

Objetivos: 
Do blog: incentivar a leitura e estimular a escrita. 
Dos textos Literários  valorizar a leitura e a escrita, bem como estimular o pensamento dialético. 
Dos textos Românticos  satisfazer uma "boa-vaidade" lírica do Autor.

Ressalva pacificadora 

Não escrevo para desafeto. Sobre os meus conteúdos, prefiro que diga "não li e não gostei".

Não pretendo promover discórdia nem fazer desabafo. O mais que pode haver é uma troca de argumentos — ainda salientando que a opinião de um Leitor hoje pode ser a do Autor amanhã, e vice-versa.

O Bloguista (eu) não sou um livre-pensador, mas tenho causa, razão ou motivo para o que digo, e respeito opinião contrária. Se for preciso "dar o dito pelo não dito", um conteúdo será repensado e a postagem, excluída.

Não tenho interesse nenhum em "talhar carapuça" para cabeça de ninguém. Ao fazer crítica, pretendo extrair alguma lição para uma parcela da sociedade menos atenta ao episódio criticado e costumo deixar "o responsável pelo caso, no seu lugar de evidência".

Portanto, só interessa a mensagem ou debate que constrói ou arquiteta, aperfeiçoando ou humanizando. 

Porque publico meu texto

        Sina de escrever
Se um dia, eu não tiver mais/
quem leia meu folhetim,/
vou transferir meus postais/
do Blogue para o jardim;/
e aviso aos meus Murais:/
“Vou escrever só pra mim!”. 

        Blogueiro: 
        em vez de frustrado, mundializado
Acabou-se a antiga frustração
de espaço, depois que eu escrevia
uma página, contudo não podia
divulgar minha expressa opinião.
Hoje tenho este blogue* em expansão,
onde escrevo e publico, em abundância:
muito espaço, alto nível, larga instância;
e o seu raio de alcance é mundial...
Este blogue tem "jeito de um jornal 
cujo dono" lhe dá muita importância. 
*Nota:
 "...os blogs viraram também ferramenta de divulgação artística, possibiltando a publicação de material desenvolvido por artistas independentes como poetas, desenhistas, escritores e fotógrafos, antes impossibilitados de mostrar seu trabalho" (http://www.infoescola.com/informatica/o-que-sao-blogs/ Acesso em 10-05-17). 

        Avião de notícia 
"blogue revisor valdir" 
tem bons modos, não tem blefe; 
esse é o meu "avião-chefe"¹ 
onde eu ando sem dormir; 
sem pressa de ir e vir, 
voa rápido, automático; 
é um site* simples e prático. 
Para o clássico ou para o vulgo; 
nesse veículo², eu divulgo 
meu arquivo³ programático. 
Notas: 
¹ semelhante ao carro-chefe (figurado) elemento principal de um conjunto. 
² veículo de comunicação. 
³ arquivo do blog. 
* site é mais sofisticado que um blog.

        "Rede e lençol internetizados*"
         * disponiblizados na Internet.
Assim como a Internet
é uma "rede global"¹,
meu blogue tem o "topete²
de ser lençol virtual",
e ao mesmo, também compete
ser multinacional.
"Quem dorme 'com ele'³ se entrete
em conforto colossal."